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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu acho que desenvolvi uma Teoria da Conspiração!

Toda a gente sabe, ou pelo menos já se deve ter apercebido, que apesar de aparentemente ser normal os meus pensamentos vagueiam por locais muito bizarros. Ora bem, eu questionei a minha religiosidade, como referi num post anterior. Como é do conhecimento de alguns, por vezes lembro-me de certos aspectos passadas semanas ou mesmo meses!
Então, ia eu muito descansadinha a caminhar pela rua que dava acesso à minha casa e deparo-me com obras para o saneamento. Pois bem, sempre gostei de coisas arriscadas e tive de saltar uma distância ainda considerável para conseguir chegar a casa. Estava com a mochila e a inércia ia-me fazendo cair. Por pouco não caí (afinal o salto em comprimento leccionado em Ed. Física serviu para alguma coisa!) Só depois de ter atravessado é que reparei nus tubos que, se porventura eu caísse, deixar-me-iam num estado grave. Instantaneamente a imagem levou-me para a questão da morte. Imediatamente, e não sei como, levou-me a pensar num filme que tinha acabado de ver na aula de Inglês sobre a questão da clonagem (The Island). Segundo o filme, os clones não sabem que são clones e estão fechados numa espécie de base que não está exposta aos humanos. É escolhido de forma aleatória alguém que vai para uma Ilha que é descrita como um paraíso. Todos ficam maravilhados com a ilha e têm um propósito de se manterem saudáveis. Eles não podem sair da base, pois há uma contaminação e eles têm de se manter dentro da base para não ficarem contaminados. O questionar da existência da vida do outro lado, começou com o aparecimento de um insecto, e aí Lincoln questionou o porquê daquele insecto não ter sofrido a contaminação e, consequentemente não ter morrido. A rapariga que ele gosta (sim, os clones tinham sentimentos) é escolhida para ir para a ilha. Entretanto, Lincoln descobre que algo está errado e que estão a levá-los para a Ilha com um propósito: o propósito de satisfazer os humanos, porque eles pagam a uma empresa clandestina para fazerem o seu clone, de modo a se precisarem de um órgão ou de um membro retiram do clone. No entanto, Lincoln e Jordan são vedetas de Los Angeles e conseguem escapar da base e descobrem que não havia qualquer tipo de contaminação.  
Então, se quiserem podem questionar a minha sanidade mental, eu pensei do seguinte modo: nós nascemos e mantemos-nos aqui, na Terra. Alimentámo-nos, cuidamos de nós (em alguns casos) até que acabamos por definhar e morrer. E se nós somos os clones? Ninguém sabe o que acontece na outra suposta vida. Nunca ninguém nos disse nada nem testemunhou. Portanto, e na lógica do filme, a morte pode não ser a morte. Talvez possamos ser como os clones, ou seja, quando necessitam de nós, arranjam maneira de nos "utilizar".
Para quem pensa que a minha sanidade mental está na rua da amargura, aconselho a ver o filme e tirar as suas conclusões.
Obviamente que eu só desenvolvi este raciocínio com base num filme que é ficção. Eu não estou a questionar nada. Estou só a comentar algo que acontece na vida com base no filme.
Bem... terminei. Espero não ter chocado ninguém... :)