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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Como Desaparecer Completamente - Segredos do Pretérito (Cap. VIII)

O dia amanheceu subtilmente. Mal acordei olhei para o relógio digital em cima da mesa de cabeceira. Marcava as oito e trinta da manhã. Olhei em frente para a cadeira giratória mas Stephen já lá não permanecia. Ao invés, encontrava-se um papel. Levantei-me avidamente e abri os estores e a janela deixando entrar um pouco de ar no quarto. Para não variar, grandes massas cinzentas disponham-se no céu anunciando chuva. Típico, pensei.
Antes de ler o papel encaminhei-me à casa-de-banho onde tomei um duche. Aproveitei para fazer uma retrospectiva ao que se tinha passado: tinha sonhado com coisas más. Tinha dormido uma noite quase inteira coisa que não fazia há já algum tempo. Como é que ele conseguiu?, questionei-me. Não dei grande importância.
Sequei o meu cabelo e fui-me vestir: uns jeans coçados nos joelhos, a velha t-shirt do meu irmão dos Nirvana e uns ténis.
Peguei no papel e tinha lá escrito numa letra ilegível "Fui surfar.". Que atencioso... nem sequer me precisava de dar explicações a casa era dele e só a ele pertencia. Encolhi os ombros e coloquei o papel em cima da secretária.
Sentia-me bem. Não tinha uma dor de cabeça dilacerante, não sentia nada de anormal... sentia-me mesmo bem. Desci as escadas como uma criança de cinco anos, aos saltinhos. Encaminhei-me para a cozinha que se situava do lado esquerdo. Preparei uma sandes e bebi um bocado de sumo que Stephen tinha deixado, acidentalmente, em cima do balcão. Após o meu pequeno-almoço percorri a casa. Comecei pela sala. Aqueles retratos que ontem tinha visto dispersos pela casa tinham-me deixado curiosa. Desloquei-me até ao primeiro quadro que ontem tinha visto. Segurei-o cuidadosamente com as mãos. Mirei a mulher que lá estava retratada. Virei a moldura e vi que um nome estava lá escrito "Annie". 
- Annie? - disse em voz alta. Julgava que ela tivesse outro nome. 
Alcancei outro, com um laivo de curiosidade misturado com adrenalina. Todos tinham escrito o mesmo nome, no mesmo canto, da mesma forma, com a mesma tinta de caneta. Teria tido Stephen alguém especial? 
Eu não sabia porquê mas não o via como um "humano". Não o via como tendo uma vida. Via-o como um ser tão reservado, tão dono de si e tão... irreal que não imaginava sequer a história que por trás dele poderia surgir.
Avidamente, subi os degraus em direcção ao seu quarto. Tinha de aproveitar antes que ele chegasse. Sorrateiramente abri a porta branca com a polpa dos dedos, empurrando-a posteriormente. O meu pé pousou sobre o soalho que emitiu um estalinho que me assustou. Retraí-me durante uns segundos mas acabei por levar avante o meu plano. Entrei dando de caras com um quarto desarrumado, coisa que não me admirava, uma vez que já me tinha apercebido da sua natureza desorganizada. O seu quarto era uma antítese do meu. A sua mobília era negra, brilhante, decorada com estatuetas brancas algumas cristalinas onde o Sol embatia formando um pequeno arco-íris no quarto. Passei a polpa dos meus dedos pela madeira macia e detive-me junto da mesma mulher de todas as molduras. E ali estava ela outra vez: sorridente, com uns olhos gigantes, parecendo ter vida para dar e vender! Envejei-a. Ela era linda, quase uma modelo e eu... com cabelos desgrenhados, olhos fundos, corpo definhado e pele seca. Toda ela vitalidade e eu... o perfeito valor antitético. 
Percorri o seu quarto, olhando atentamente cada retrato. Os meus olhos detiveram-se numa criança com uma cabeleira farta e loira, correndo com os braços estendidos e com um sorriso indescritível numa felicidade de tal ordem que me fez sorrir e sentir falta da minha remota e feliz infância. Questionei-me quem seria aquele rapazinho com cerca de oito anos. Sentei-me na sua cama mirando aqueles dois rostos, estabelecendo comparações, tirando conclusões e levantando dúvidas. Provavelmente Annie fora esposa de Stephen e a criança filho deles. Mas onde estava a criança? Com a mãe? Porém, Stephen não me parecia ser aquele tipo de homem de assumir compromissos. Parecia ser o eterno solteirão com dezenas de mulheres circundando-o. 
Abruptamente senti uma mão pousar-me no ombro. Num ápice lancei os meus pés ao chão de modo a impulsionarem-me para ficar em pé e me defender, caso fosse necessário. Eu sentia a minha regredir e voltar aos tempos em que a minha vida era um calvário. A minha respiração estava ofegante e o meu coração palpitava incessavelmente. Temendo quem era, ou melhor, o que era, voltei-me na direcção da porta, ainda trémula, e vislumbrei Stephen olhando-me como quem dizia "deves-me satisfações.".
Expirei todo o ar que tinha acumulado nos meus pulmões e tentei sorrir:
- Que susto, hein?! - disse na tentativa de amenizar aquele micro-clima de tensão.
Os seus olhos flamejantes denunciavam fúria.Uma fúria que eu nunca tinha visto no seu olhar. Retraí-me, encostando-me à parede branca. Ele estava irrevogavelmente furioso. O seu rosto quase angélico deformou-se. Por momentos podia jurar que tinha visto os seus olhos ficarem brilhantes e cheios de lágrimas prontas a rolarem pelo seu semblante. Os seus lábios faziam uma linha e, subitamente, o seu rosto tornou-se indecifrável. Ele tentou falar mas não lhe saíam as palavras. Sentou-se pesadamente na sua cama e eu fiquei ali, imobilizada sem saber o que fazer.
- Ash, por favor, não voltes a entrar no meu quarto. - balbuciou a certa altura. - Eu percebo a curiosidade e não te recrimino. Agora, deixa-me sozinho. - anunciou com mais força na voz ainda frágil.
Baixei a cabeça e encaminhei-me, sem o olhar para o exterior do seu quarto. Mal saí, a porta fechou-se com violência, fazendo-me estremecer. 
Corri até ao meu quarto e atirei-me para cima da minha cama, com as lágrimas a rolarem-me pela face abaixo. Como poderia eu estar a ser tão ingrata, tão insensível e alheia? Como poderia eu estar a ser tão inconveniente perante uma pessoa que me tratava como se eu fosse da família? Como se eu fosse parte da sua vida?
Aproximei de mim a almofada e gritei até me doer a garganta e me sentir ofegante. As lágrimas corriam continuamente e uma dor de cabeça avizinhava-se e com ela dezenas de coisas que eu conseguia prever. E, pela primeira vez na minha vida, eram coisas que eu queria e que me levassem à loucura total e que me deixassem num estado que nem Stephen podia curar. 
As vozes habituais faziam-se ouvir. Vozes de crianças a gritar. Idosos a barafustar e finalmente aquele grito que me faria acordar da morte. A sentença estava ditada. O tecto oscilava e as paredes rodavam incessavelmente. Ouvi algo quebrar-se no chão e lembrei-me de Stephen. Cerrei os olhos e questionei aquilo que ia fazer. Tinha de ser tiro e queda.
Levantei-me, tacteando as paredes giratórias, esforçando-me por não cair nem dar nas vistas. Saí do meu quarto e vislumbrei que a sua porta ainda estava fechada. Agarrei-me vorazmente ao corrimão suave de madeira e encaminhei-me para o piso inferior, abrindo a porta e fechando-a com força.
Caminhei, cambaleando várias vezes pelo passeio pedonal. O vento fazia o meu cabelo fustigar-me a face mesmo assim continuei a andar. Por sorte, haviam poucos transeuntes a percorrer a cidade. 
Eu tinha um plano, na qual, eu não pretendia chamar atenção mas acabar logo com tudo aquilo de uma vez por todas. Desloquei-me até ao edifício do famoso advogado Harrison Lewis que era perfeito para aquilo que eu tinha engendrado. Um edifício com cerca de trinta andares, revestido de vidro e com pouco movimento. Entrei na porta de vidro e pedi para falar com o próprio Harrison Lewis. Deixaram-me entrar. Optei por ir no elevador. Em breve seria hora de ponta e não me era nada conveniente... O que eu não contava era que o elevador estivesse a abarrotar. Todos se encolheram o mais possível e me convidaram para entrar, muito amavelmente. Resolvi entrar, carregando no número 27.
Cerrei os olhos para evitar ver o que não queria mas estes teimavam em se manter abertos. Tal como previra,  os rostos começaram a deformar-se lentamente como se estivessem a entrar em decomposição. Os rostos aproximaram-se de mim e eu recuei quase calcando um homem. Um dos rostos, com a sua garra negra, perfurou o peito de outro retirando-lhe o coração e devorando-o vorazmente. Um grito agudo fez-se ouvir quase me furando os tímpanos. Pressionei as palmas das minhas mãos contra os ouvidos.
Senti uma mão pousar-me no braço. Estremeci e recuei.
- A menina sente-se bem? - questionou uma mulher com já sessenta anos com um sorriso amável.
- Sim, estou bem, obrigada...
Subitamente o elevador fez "Plim" e os dígitos 2 e 7 apareceram. Mal as portas se abriram saí disparada que nem uma bala, percorrendo alguns lanços de escadas a correr, nunca olhando para as pessoas.
Tinha chegado ao cimo do edifício. Apenas uma porta me impedia de alcançar o meu objectivo. Disse a mim mesma que a partir do momento em que atravessasse aquela porta não podia voltar atrás. 
Empurrei-a com força e caminhei sobre as pequenas pedras decorativas. Olhei para a torre da igreja onde se fazia ver um relógio que marcava onze e quarenta e oito. Não podia demorar.
Subi o pequeno degrau que se elevava e o vento empurrava o meu cabelo para trás. Comecei a chorar. Com o aparecimento de Stephen e com a sua proposta sempre pensara que a minha vida iria mudar mas eu tinha de estragar tudo. Fechei os meus olhos e tentei dar o último impulso mas não consegui. Algo me detinha. Depois de várias tentativas frustradas soltei um grito de desespero fazendo com que todos os transeuntes dessem conta da minha nova tentativa de suicídio. Tinha-me esquecido deles, por completo. Um aglomerado de pessoas formou-se. Um padre, pelo menos tinha o hábito, tratava-me por "filha" e dizia para eu desistir que só Deus determinava o curso da vida. 
- RAIOS! VÃO-SE EMBORA! - bradei, insolentemente.
Sentei-me, balançando as pernas enquanto tentava fazer cálculos mentais para me distrair e tentar-me abstrair daquela multidão que jorrava palavras de encorajamento com o intuito de me demover. Quanto mais elas o faziam mais me recordava de Logan e da minha última tentativa frustrada. As vozes, não as que provinham das pessoas que me tentavam ajudar, intensificaram-se, sussurrando-me palavras que soavam como punhais a cravarem-se na minha pele. Ergui-me e tentei saltar até que ouvi a porta bater-se. Olhei para trás e não vi ninguém.
- Se saltares, eu também salto. - disse uma voz.
Olhei para o meu lado esquerdo e Stephen estava ao mesmo nível que eu. Um exíguo passo e ambos perderíamos a vida.
- Vai-te embora, Stephen! - disse, apavorada.
Com uma indiferença odiosa na voz, questionou:
- Por quê? Tenho razões de sobra para o fazer.
Olhei-o com fúria.
- Deixa-me, a sério. Deixa-me fazer o que eu quero! Tu não sabes sequer os meus motivos.
Aproximou-se de mim e colocou as suas mãos nos meus ombros.
- Então? Vamos saltar? - questionou.
O medo misturado com adrenalina aceleraram a frequência com que as vozes me assolavam. Olhei para baixo e um coro de vozes fez-se ouvir, como se estivessem admirados por não ser um só demente mas dois.
- Não, por favor, tu tens de ficar! - disse-lhe. - Desculpa o que te fiz. - Disse-lhe olhando-o profundamente e os seus olhos voltaram a ficar húmidos. Virou-me a face.
- Desce, Ash. Não mereces isto. - Deteve-se. - O que se passa? Estás a fazer isto pelo que te disse e pela forma como te tratei?
Limpei as lágrimas com as palmas das mãos e sorri-lhe, estendendo a minha mão para lhe tocar na face. Detive-me a tempo.
- Eu preferia que me tratasses assim todos os miseráveis dias da minha a ouvir isto e ver.
Ele desceu. E enquanto eu falava os seus olhos oscilavam entre mim e a distância que nos separava do solo.
- Ash, se tu saltares, eu juro que vou a seguir. - ditou parecendo impaciente.
- Por que te danas tanto comigo? Desiste, está bem? Aprecio que me ajudes mas não podes. Ninguém pode. - finalizei com acrimónia.
Desviei o meu olhar do seu. Abruptamente senti-me a ser puxada por uns braços que me rodearam pela cintura com força.
- Desculpa, Ashley, mas obrigaste-me a fazer isto. - anunciou com nervosismo. - Por que é que tu fazes isto? O que é que se passou?
Os meus olhos pesavam e teimavam em se cerrar. Encostei a minha cabeça dorida e igualmente pesada ao seu ombro. Senti-me uma criança estúpida, mimada e frustrada. Stephen fazia-me lembrar Shannon e simultaneamente Logan. Talvez o meu pai também.
Logan.
Recordei o seu sorriso e a pessoa que ele era com melancolia e nostalgia. As lágrimas rolaram-me pela face impiedosamente.
- Ash... - questionou docilmente, com uma voz de veludo. - O que se passou?
- Eles voltaram, Stephen.
Vi-o franzir o sobrolho.
- As vozes? Os rostos?
- Sim, e o pretérito inacabado.

P.s Desculpem mais uma vez o tamanho mas eu sou assim... :)
P.s 2 A imagem não se enquadra lá muito bem, eu sei mas foi a melhor que consegui arranjar.
P.s 3 Obrigada aos novos seguidores e aos mais antigos também!

28 comentários:

Cassandra Lovelace disse...

cada vez melhor *.*
E nao tens que pedir desculpa pelo tamanho. também voltei a publicar outra vez outro capitulo da trying give me a end.

Eu gosto realmente dos teus promenores pois transportam-me para a situação e consigo criar o meu filme, adoro ler coisas assim, fico completamente abstrata e dps frustada quando acaba -.-

Cassandra Lovelace disse...

Bem, em relação ao texto já mudei. Mudei o fundo , tambem ja estava farta daqele. Sim, o nome dela é esse. Ainda bem que te surpreendi :)

E em relação á historia , nao acho que estejas a ser demasiado 'real'. eu interpreto a tua demora em mudares a personagem como que a delineares, a defineres bem o que a personagem passou e está a passar - acho até que o facto de estares a demorar é porque o que ela passou nao desaparece assim sem mais nem menos e que sentimentos não desaparecem assim! É assim que intrepreto a tua demora e acho optimo assim, aserio! Eu adoro !

Unknown disse...

Uma passagem rápida para mostrar que não esqueço nunca de você. Quero ler com paciência, minha conexão anda com problemas, nem estive visitando os blogues e mal estou fazendo postagens no meu. haha.
Mas como é de costume, ainda temos muito a "conversar".

karina disse...

olá :) seca ? tu não digas isso, está alucinante :D amo completamente.
E não tens nada que agradecer fofinha!

Unknown disse...

Uau! Sabe que até prendi minha respiração enquanto lia? É uma garota muito, muito má. haha.
Este Stephen parece um fantasma, aparece sempre nas piores partes haha. Eu já sinto medo deste homem, não parece homem, parece fantasma.
Gostei muito, muito mesmo Hayley. Sabes como ninguém despertar a curiosidade e o nervosismo do leitor! Eu fiquei aqui... paralisado. Achei que ela ia saltar, me fez lembrar o vídeo Spring Nicht dos Tokio Hotel. rs.
E por favor, não reprime-se, escreva textos longos, eu já estou preparando minha série Gêneros (não sei se viu o link na última postagem, há apenas a sinopse ainda no blogue) e já aviso que será episódios longos. Para quem gosta de ler mesmo!
Também gostei muito da imagem, podia colocá-la junto a frase no seu tumblr, já sinto sua falta por lá. Bom resto de sábado.

Unknown disse...

Este blogger fica sempre limitando a nós, mortais que escrevemos demais, com seus inúteis caracteres. haha.
Estou imensamente contente que tenha gostado de ler as primeiras páginas, ou a primeira noite insone do meu livro. Gosto como comentas, como comentastes sobre a mãe de Sarah dar aquele flagrante tomando-lhe o telemóvel. Se lesse o restante, quando chega o gótico Gerard e dá uma reviravolta naquela casa, ia se surpreender, acredito eu.
Posso pedir-te um favor, sem querer abusar? É que és a única pessoa que me veio em mente que faria um bom comentário. Podia comentar o que achou no site da editora? Seu e-mail fica em sigilo e use seu pseudônimo para assinar, não terá que se expor para nada. Eu ficaria não só grato, mas honrado em ter seu comentário sobre minha história lá.

http://clubedosautores.com.br/book/46946--11_NOITES_INSONES

E quanto a Portugal, já estou tentando negociar com alguma editora daí que publica livros por demanda. Cruze os dedos para que dê certo e meus amigos portugueses também tenham acesso aos 11 Noites Insones. :)

łnn Gray ۞ disse...

Sigo (quase religiosamente) a história :D
São histórias diferentes, não aquele chá-chá-chá da rapariga adolescente que se apaixona pelo rapaz popular parvo que andam a circular por aí... isso até enjoa :p
Gosto muito muito! (:

łnn Gray ۞ disse...

ahah, Basquetebolistas então :)
Pois eu também só vou aos Coldplay por ter um grande factor de peso :p
Tens razão quanto às histórias. Tu fazes histórias diferentes, com temas mais arrojados. Corajosa hein? :)
Talvez seja por isso que as tuas histórias sejam tão 'deliciosas'. Saiem do corriqueiro :)

łnn Gray ۞ disse...

ahah, eu também acho que não :D
Nada de especial? Não estamos a olhar para os mesmos textos então.
Eu? Jeito com alguns textos? hum, desconfio que não :p

łnn Gray ۞ disse...

Great, deste-me ego para uma semana :o

łnn Gray ۞ disse...

ahah, pois, eu devia criar uma página só com factos que o Mateus sabe :p
iria ter milhões de fãs :p

łnn Gray ۞ disse...

ahah, tenho de lhe dar a ideia então :p

- disse...

Essa história é fantástica :)
Adoro ^^

Sigo*

- disse...

Obrigada querida :)

. Diana Silva . disse...

lindo :')
obrigada eu xb

Jo disse...

Simplesmente ADORO a tua história, completamente viciante!
Faz-me embrenhar noutro mundo, god!

Sigo-te ;) **

Unknown disse...

Olá Hayley! Vim agradecer o comentário. Em verdade, o "meu" Gerard nada tem a ver com o do MCR, tens razão está mais para ser comparado ao Ville Valo, outra coisa temos em comum, também gosto muito de HIM. E sim, estás certa, ele tem um grande segredo que só é revelado na última página do livro e posso dizer que é um desfecho surpreendente. Gosto de surpreender aos leitores. :D
Sua personalidade é assim, forte e irônica, muitos dos personagens que crio são assim. Não sei porquê mas por vezes o sarcasmo me atrai, principalmente diante da ignorância das pessoas. Muitas vezes ser sarcástico me diverte. haha.
Fico contente que tenhas gostado do que leu, para mim o que importa é a opinião de bons escritores e inteligentes, tal como você.
Sobre facebook, eu desisti de ser um fazendeiro na primeira semana por não suportar estes presentes, toma tempo imenso em retribui-los e quando abandonas o pc por uma hora, já estão ali mais 100 presentes. Insuportável.
Sinceramente também, a pessoa com quem mais falo é consigo! haha. Em verdade, só quero contato maior com pessoas que tem afinidades e as mesmas idéias e ideais que os meus, não me agrada conhecer desconhecidos (principalmente os que me recepcionam como "bem vinda", haha) e acabo por me decepcionar a maioria das vezes. Também sou mais viciado em blogger e youtube, as vezes passo horas a assistir vídeos e seriados ali. Hoje, por coincidência, assisti a um vídeo do Metallica que me inspirou a criar uma postagem. rs.
Gosto também do tumblr, embora tenha poucos seguidores e não seja um tumblr famoso, é bom como válvula de escape.
Saibas que seus blogs também são os meus de eleição! Bom restante de terça-feira.

- disse...

Tens um desafio no meu blog, querida :)

Sem mais disse...

e se torna facil colocar tanta coisa pra fora? vc sabe como... adorei!

Jo disse...

Ahah bem, num mundo como de Ashley... digamos que a minha vida se tornaria mais bizarra do que já é xD
Mas posso sempre encaixar-me num mundo mais apaziguador, seja a tua história tão fascinante :)
Fico contente por teres gostado do meu poema ;)
Beijinho**

Unknown disse...

Olá Hayley, mas que péssima experiência a que tivestes na Espanha. Eu falo portunhol haha, mas consigo me virar por lá e, realmente, os espanhóis me passaram uma leve impressão de xenofobistas. Mas não se pode generalizar, em meu blogue recebo cada comentários de certos seguidores portugueses que me são bem ofensivos, eu claro, não modero, pois sei que há muitos portugueses de boa índole e que receberam os Escritos Lisérgicos muito bem.
Mas há uma senhora que sempre solta umas e outras e alguns que me dizem que não conseguem me entender, que eu tenho que aprender a falar Português de verdade e isto que me dá um certo receio de publicar meus livros em Portugal. Mas ao mesmo tempo, penso: como muitos dos comentaristas me entendem? Sei que meu português tem diferenças, mas não penso que seja tão incompreensível assim. Lembro-me de uma seguidora que agora nem vem mais ao meu blogue, mas que me deu sermão porque a chamei por "você", ela disse-me: "Por favor, não fale você para mim, fale tu". Eu disse que tudo bem e hoje nem "a vejo" mais. Mas fica chato. Penso que o inglês é uma linguagem universal e, se estou em um país estranho e é bem difícil alguém não saber ao menos o básico do idioma para poder ajudar. Acho que se não ajudam é por preconceito mesmo. A mim não me custa nada, sempre falo inglês com estrangeiros que vem ao Brasil, mas é como conto na postagem, eu os trato como sou tratado.
Percebo pelos seus comentários em outros blogues que és bem politizada e gosta de discutir estes assuntos e, tal como eu, também tem seus ressentimentos com suas origens, acho que é normal, penso que se um tipo acha que seu país e único, maravilhoso e não tem problemas, não passa de um alienado. É preciso ter senso crítico, sempre.

Unknown disse...

O blogger e seus caracteres me odeiam. rsrsrs.
Sobre HIM, já conheço há um tempo, assim como 69 Eyes, uma ótima banda. Temos mesmo bons gostos musicais. haha.
Meu sarcasmo, quando não usado para atacar a ignorância também são mal compreendidos e não sei o que se passa com as pessoas que adoram um drama. Acho que suas vidas devem ser um twitter, um tédio, haha, e então procuram problemas para brigar e ver se conseguem sentir algum tipo de emoção. haha.
Romances puros são cansativos. Não sei se algum dia conseguiria escrever um, seria muito difícil. Em literatura sim, gosto de dramas, rsrsrs, e adoro um mistério e suspense, fazer o leitor pensar e não entregar tudo pronto. Há autores que entregam seus escritos já tudo prontos, previsíveis, o que não me agrada.
Há algum jogo no facebook em ir apenas em uma semana????? haha. Não conheço.
E estes comentários em verdade são de total falta de capacidade de raciocínio e mentes retrógradas, como, olhou o cabelo longo, é mulher, não importa se o nome é masculino. haha.
Tenho a impressão que as pessoas no facebook querem apenas colecionar "amigos", para mostrarem-se populares, pois não acho possível ser amiga de 918 pessoas, por exemplo. Então vai adicionando e nem sabe seu nome, seu sexo, seu país, só adiciona por adicionar e solta estes recados "fantásticos". haha. Lembro-me de um que me disse: Seja bem vinda!
Então eu o repreendi e disse: É bem vindO. Ele foi no I Like. Eu mal podia acreditar, então escrevi, indignado: Meu nome é Christian, afff!
E adivinha... ele deu um click em I Like outra vez! haha. Completamente retardado. Excluí e bloqueei. Que conversa terei com alguém assim? O chat eu deixo sempre inativo, já para que me deixem em paz!
O tumblr! Tocastes em um assunto que está me enervando, fazem comentários e eu não sei retribuir, só vou no ask, já me dá vergonha. Li tutoriais e não entendi nada. haha. Sou asno sim. haha. Li um em que havia que baixar um programa chamado Disq ou algum parecido, eu o fiz e nada aconteceu. haha. Ainda estou perdido, mas posto por distração.
Pelo menos até agora ninguém esteve a me chatear lá.

Helena disse...

Gostei mesmo muito *-*

Pat disse...

*geral* desafio para ti no meu blog :D

Jo disse...

Tenho um desafio para ti na "Tag" do meu blog ;)) **

- disse...

Também tens razão naquilo que dizes :|

lara beatriz disse...

perdi tantos capítulos o: estou cada vez mais a adorar esta história *-* beijinho :)

Rita disse...

QUEM ME DERA QUE CONTINUASSE. SIGO O TEU BLOG HÁ ALGUM TEMPO E SÓ HOJE DESCOBRI ESTA HISTÓRIA, IDENTIFICO-ME TANTO...